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Brasília,20/05/2025

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Trama golpista: general que falou em "prender Bolsonaro" recua e é advertido por Moraes no STF

A presença de Virgínia Fonseca na CPI das Bets, na última terça-feira (13), virou um dos assuntos mais comentados da internet.

Fonte: CNN Brasil
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Diário de Brasília - General Freire Gomes foi advertido por Alexandre de Moraes no STF por divergência em depoimento sobre trama golpista. Negou mentir sobre apoio do almirante Garnier a Bolsonaro em reunião com estudo para impedir posse de Lula. Confirmou alerta a Bolsonaro sobre riscos jurídicos de Estado de Sítio e GLO, mas negou voz de prisão. Moraes repreendeu defesa de Anderson Torres por repetições, rejeitando “circo” no tribunal.

Leia na Íntegra

O ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes foi advertido nesta segunda-feira (19) no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ministro Alexandre de Moraes durante audiência das testemunhas arroladas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelas defesas dos réus do núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente e mais sete denunciados pela procuradoria.


Moraes questionou se Freire Gomes estaria mentindo ao não repetir o trecho do depoimento prestado à Policia Federal no qual afirmou que o almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, teria se colocado à disposição de Bolsonaro durante a reunião na qual um estudo jurídico foi apresentado para embasar a trama golpista que impediria a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.


"Antes de responder, pense bem. A testemunha não pode deixar de falar a verdade. Se mentiu na polícia, tem que falar que mentiu na polícia. Não pode agora no STF dizer que não sabia... O senhor falseou a verdade na Polícia [Federal] ou está falseando aqui.”, afirmou Moraes.


Em seguida, o general disse que “em 50 anos de Exército, jamais mentiria” e esclareceu que Garnier falou que “estava com o presidente”, mas que não caberia a ele interpretar o objetivo da declaração.


Voz de prisão

Freire Gomes negou que tenha dado voz de prisão a Jair Bolsonaro durante reunião na qual teria sido sugerida a adesão das tropas à tentativa de golpe.


O general confirmou que Bolsonaro apresentou na reunião, cuja data não soube precisar, um estudo com propostas de decretação de um Estado de Sítio e de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no país.


“Não aconteceu isso [voz de prisão], de forma alguma. Eu alertei ao presidente que se ele saísse dos aspectos jurídicos, além de não concordamos com isso, ele seria implicado juridicamente”, afirmou.


Circo

Durante a audiência, Moraes se irritou com o advogado Eumar Novak, responsável pela defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.


Após o advogado repetir o mesmo questionamento sobre a participação de Torres em reuniões com a presença do general Freire Gomes, Moraes disse que a defesa não pode tentar induzir as testemunhas.


“Não estamos aqui para fazer circo. Não vou permitir que Vossa Excelência faça circo no meu tribunal. Não adianta ficar repetindo seis vezes a mesma pergunta”, disse.

Com a Agência Brasil


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